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1.
Muambeiro 04:22
Muambeiro, muambeiro Muambeiro, muambeiro, ó Muambeiro, muambeiro Muambeiro, muambeiro, ó Ase eleniyo ase eleniyo e Ase eleniyo omelé, ase eleniyio ase eleniyo ayan Ase eleniyo ase eleniyo e Ase eleniyo elegba, eleniyo ayan Contrabando de emociones, contrapunto del tambor. Contrabando "bando sur" pa' que baile la canción. No hay aduanas en la mente de un guancho tecnicolor Liberando la conciencia, sincopando el corazón. Muambeiro, muambeiro Muambeiro, muambeiro, ó Muambeiro, muambeiro Muambeiro, muambeiro, ó
2.
Consúmeme 04:09
Un día dormí y fui camarón Me arrastró la fuerza de tu corriente, Al fin desperté a orillas de vos A merced de todo lo que ofrecías: Un camino vivo para mi vida. La intranquilidad, amiga casual, Puede aparecer en cualquier momento, Es bueno saber que hoy puedo esperar La mejor noticia que siempre llega, Única secante a mis paralelas Toda mi cordura es perecedera Fruta madura fuera de la heladera Quiero que me consumas hoy Toda mi inconciencia es espirituosa Bebida añejada en cavas color de rosa Quiero que me consumas hoy En tu intimidad llegó carnaval, Quiero desfilar con mi comparsa Yo toco el tambor y puedo bailar Es cuestión de práctica intensiva Mantener el swing sin gasolina En la inmediatez no hay tiempo para derrochar No quiero esperar, en breve hay que despertar. Toda mi cordura es perecedera...
3.
Franja de la costa Humedales del este Pescador, palmar, cerrito del indio Al sabor del viento fuerte Pluma de todo color Pájaro de toda suerte Na linha fria do horizonte Las canciones se cruzan Teatinos hacen puentes Fogo de uma terra à beira d'água Falta ozônio na camada Quando chega a primavera Quicumbi, camarão na lagoa do peixe Maçambique, sonho meu con tu dulce de leche Bamba no batuque da muamba Sopapo nato é na batata Moleque pandeiro del plata
4.
Taim 03:53
Capivara, jacaré, tahã Capivara, jacaré Capivara, jacaré, tahã Capivara, jacaré Taim Coisa pequena em que penso Asa de pássaro em mim Bicho de pena que plana Sobre a lagoa mirim Banho de lodo, banhado Banho de sol no capim Já tenho plano de voo Vou espiar... Capivara, jacaré, tahã Capivara, jacaré Capivara, jacaré, tahã Capivara, jacaré Taim Coisa pequena em que penso Asa de pássaro em mim Bicho de pena que plana Sobre a lagoa mirim Banho de lodo, banhado Banho de sol no capim Já tenho plano de voo Vou espiar... O taim
5.
Al mar 04:40
Encontramos el silencio Entre brisa y tempestad Contemplé tu piel de duna Me enseñaste a meditar Modulando cada impulso Rompes junto a mi Soy semilla de tu vientre Evocando los ancestros Que danzaban junto al mar Te besé gota por gota En constante ondular ¿qué mensaje traen tus manos Al rozar mi piel? Puede que me estén llamando En tus adentros derivar, dejar el remo aparte En tus orillas descansar incorporando un náufrago Encontramos el silencio Entre brisa y tempestad Te besé gota por gota En constante ondular
6.
Estaba tan cansada la memoria de tanto recordar Os músculos muy bien tonificados de tanto caminar El maquillaje enmascarando el sueño y el reloj sin dominar Una alcancía llena de promesas y el enojo en stand by O seu olhar, aroma de jasmim O seu perfume, labirinto quase eterno A caminhar no sonolento do meio-dia E o coração exausto de tantos invernos Havia uma sensual misericórdia e a esperteza da idade Uma esperança quase onipresente e um toque de vaidade Uma paciência um tanto distraída que se perde sem querer Alguma pena nômade nas águas de um oceano de prazer En la mirada aroma de jazmines Y en el perfume un laberinto de recuerdos Un caminar con el sopor del mediodía Y el corazón exhausto de tantos inviernos
7.
Manhã de sol Vento não há Mina do céu Amor pra dar Ilha do amor Não sei nadar Laguna e nós Ondareia
8.
Curiosidades 03:55
A selva é dos ianomamis ou dos garimpeiros Brasília é dos políticos ou dos papeleiros A terra santa é dos judeus ou dos palestinos Malvinas, dos ingleses ou dos argentinos A rússia é da comunidade ou dos comunistas O mar é dos catarinenses ou é dos turistas O pólo sul é dos pingüins ou dos pesquisadores O petróleo é dos árabes ou é dos motores O tibete é dos monges ou é dos chineses Os mais ricos são os alemães ou os japoneses A terra é de quem nela planta ou de quem chegou antes A favela é dos moradores ou dos traficantes Os filhos são dos pais ou são do mundo Os países são do mundo ou das nações O mundo é dos vivos ou dos que já viveram Ou dos que vão nascer ? A língua é do sabor ou do beijo do gramático A lua é da nasa, do poeta ou do lunático A áfrica é dos brancos, dos pretos ou dos mulatos Quem matou jesus, iscariotes ou pilatos O alasca é dos esquimós ou dos americanos A austrália é dos cangurus ou dos rebanhos A miséria é privilégio nosso ou do mundo inteiro O gaúcho é mais latino ou mais brasileiro A cidade é do cidadão ou é do punguista A estrela brilha mais na noite ou na revista A água é de quem ela suja ou de quem ela bebe Quem tem maior prazer, quem dá ou quem recebe Os filhos são dos pais ou são do mundo Os países são do mundo ou das nações O mundo é dos vivos ou dos que já viveram Ou dos que vão nascer ?
9.
Mel na lagoa 04:24
Que mapa leva ao teu abraço, Que árvore, que praça Irão compor o cenário? Que vontade resistirá à preguiça Quando, deitados na grama, Fitarmos a dança das folhas nas nuvens? Que céu lembrará O anzol no bico do pato, O teu vermelho e branco Na beira do mato? Enfim, Quem botou mel na lagoa? Enfim, Mel na lagoa
10.
Oxum 02:25
A ri dê bê ô Omi rô ara, ara wara omi rô A ri dê bê ô Omi rô ara, ara wara omi rô Afi dê kom olorum, Omi rô ara, ara wara omi rô Afi dê kom olorum, Omi rô ara, ara wara omi rô Iya omi ni ibu omi rô Odo orixá o lele Iya omi ni ibu omi rô Odo orixá o lele Kenké oxum omi xoro odo, A inã inã kenké oxum omi xoro odo, A inã inã
11.
Maracatu truvão, maracatu truvão Maracatu truvão com você Maracatu truvão, maracatu truvão Maracatu domingo no odomodê Maracatu parcão, maracatu redenção Maracatu com algodão doce Maracatu truvão, maracatu truvão Parece que vai chover...
12.
Viento 02:54
Hay un cementerio en tu voz, brillo en tus palabras, Rezos que se sueltan al mar, ecos que naufragan. Dentro tuyo viento del sur, aire que reclama, Rosa de los campos de ayer, luz de encrucijadas. Un vestido flota en tu piel como una “luz mala” Cada vez que estás por venir, una cruz me llama. Remolino, revolución, flor de la sonrisa, Tierra fértil, transformación, brisa que acaricia Rastros de la noche en tu ser, todas las tormentas. Dueña del espacio interior, nube que alimenta.
13.
Oyá 03:17
Oje ni to ke oya o oje ni to ke oya Orixa were ewe oje ni to ke oya Afulelê ade ô afulelê Afulelê ade ô afulelê Oyá akará (oyá igbalé/oya ijegbê) umbe loko Afulelê o iyagba baru oyá, afulelê. Oya ijegbê (oya igbalé) numa ati ori umbo Afulelê o iyagba baru oyá, afulelê Baí lele mo ro ofu agã Baí lele mo ro ofu agã Laio laio tenú tenú Laio laio tenú tenú Baí lele mo ro ofu agã Ko ofa la ajá Bai lele bere oba Bai lele bere oba guiã Biri biri ba olo oju oberi oman mariuô Ara wara lo ojo
14.
Summer night 04:06
In summer night hay franquicias y hay promesas rotas. In summer night duele mucho menos la derrota. La seducción suena como dulce letanía. La indecisión mira por detrás de la cortina. In summer night los colores brillan demasiado. In summer night tanta liviandad huele a pesado. Se puede ver entre la neblina de sonrisas Al pensador out of time meciéndose en la silla. In summer night se agigantan las expectativas. In summer night puede entrar en crisis la rutina. La oscuridad es infiel a todo pretendiente. Hay un ladrón, hay una pareja entre los verdes. In summer night nuestros cuerpos claman por la brisa. In summer night el ventilador rueda de prisa. La seducción suena como dulce letanía La indecisión surge de repente con el día.
15.
1979 05:40
( instrumental )
16.
Qual batucada em ritmo de luz Somos sonhos do mesmo despertar No abençoado claro-escuro Pé diante pé, Pondo fé na maré da evolução Empenhamos a alma na fração De um lampejo O bem e o mal dançam no contextual, Na arredondada mandala do tao No abençoado claro-escuro Música do om Utopia da pausa com o som Somos sonhos do mesmo adormecer Realejo Para de gritar, escondiendo lo que hay que decir. Deja de callar la vergüenza que te hace mentir Minha mãe subiu pra entender a verdade sutil Meu pai ensinou: passar e dar passagem, fluir ( escambo ) Todos tenemos algo que contar, Decidir por el bien o por el mal Sin tener muy claro como es eso. Vemos sin mirar. Discutimos, queremos celebrar, Nos caemos y todo lo demás Nunca alcanza. Cuando nos vamos queremos perdonar. Si venimos queremos saludar. Sin tener muy claro cómo es eso. Vemos para atrás, Nos amamos, queremos separar. Si subimos, con todo lo demás Nos alcanza. Minha mãe subiu pra entender a verdade sutil Meu pai ensinou: passar e dar passagem, fluir Para de gritar, escondiendo lo que hay que decir. Deja de callar, la vergüenza que te hace mentir
17.
Oração 01:43
Eu protejo a humanidade, A humanidade me protege Se preservo a natureza, A natureza se preserva Eu sou parte do infinito, O infinito em mim é parte Se nasci pequenininho, Vou crescer fazendo arte
18.
Passaportchi 04:24

about

=> Al hacer clic en el nombre de las pistas aparece las letras y los músicos que grabaron.

Los compositores Sebastián Jantos (Uruguay) y Mário Falcão (Brasil) presentan su nuevo trabajo discográfico "Muamba".
Album de caracter transfronterizo, flotando entre lo acústico y lo electrónico, entre lo urbano y lo rural, entre pasado y modernidad, entre lo reflexivo y lo bailable, viajando libremente entre la canción pop electroacústica, la psicodelia, la improvisación jazzistica, los ancestrales rítmos y cantos de herencia africana pasados por el tamiz de la música urbana, el español, el portugués, el yorubá, el guaraní, contrabandeados conformando un nuevo idioma mestizo.

Youtube: Muamba www.youtube.com/channel/UCr6cpmwVg87o_dRPT6iHDfg

Ficha técnica EM PORTUGUÊS
mariofalcao.bandcamp.com/album/muamba-2


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credits

released March 15, 2016

Producido por Diego Janssen y Sebastián Jantos
Arreglado por Sebastián Jantos y Diego Janssen
(los músicos participantes desarrollaron sus partes en el arreglo)
Grabado por Diego Janssen en el estudio DePutaMadre (Montevideo).
Tomas adicionales a cargo de Pedro Capote,
José Martínez, Magdalena Fuentes y Sebastián Jantos
en el estudio DPM y a cargo de Diego Janssen
en Tamborearte Estúdio Móvel (Porto Alegre) y Ssendero (Montevideo).
Mezclado por Diego Janssen en DPM
Masterizado por Marcos Abreu Mastering (Porto Alegre)
Pre-producido por Sebastián Jantos, Mário Falcão y José Martínez
en Tamborearte Estúdio Móvel, Estamos de Fiesta y Paulier.
Diseño de Arte: Tunda Prada
Producción ejecutiva: Mário Falcão

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